sábado, 9 de abril de 2011

O papel da educação infantil.


Seria a educação infantil uma preparação para a alfabetização???
1 - Alfabetização
          Alfabetização é um processo complexo
          Importante respeitar o período preparatório
          Orientação espacial e temporal – Organização da leitura e escrita
          Coordenação motora fina - Domínio da ferramenta (lápis) que desenhará o contorno das letras
2 - “ O período propício à alfabetização é entre 6 e 7 anos. Segundo Freud é a chamada “fase latente”, que é quando a criança não tem mais interesse em descobrir o corpo, podendo assim se dedicar ao ‘aprender a escrever e a ler’.”
3 - Essencial
          Noções Espaciais e Temporais
          Conhecimento e Noção Esquerda e Direita ( nela, no outro e no espaço)
          Dominância lateral definida
          Atenção compatível com a idade
          Vocabulário adequado a idade
Compreensão de perguntas que envolvam aspectos abstratos ( cores, tamanhos, preposições, negativas ) – a partir 3anos.

Estratégias e instrumentos para avaliação da leitura
“Se pensarmos no contexto escolar, é imprescindível o aprendizado da leitura compreensiva, pois é através dela que o aluno terá condições para se apropriar do conhecimento. A leitura vai além do processo puramente mecânico de decifrar símbolos gráficos e coloca o homem em contato com fontes inesgotáveis de informações.”
6 - A compreensão faz parte de um complexo processo cognitivo, por isso esses instrumentos são limitados e não são capazes de avaliar por completo o processamento mental envolvido.
 O conceito de leitura é amplo, começa com a decodificação e vai até a leitura compreensiva.
7 - Decodificação é o reconhecimento de signos escritos e a transformação destes em linguagem oral.
Compreensão envolve a cognição, o conhecimento de mundo e o conhecimento lingüístico
8 - Frith (1990) e Morton (1989), descreveram as três etapas pelas quais a criança passa no processo de domínio da linguagem escrita: logográfica, alfabética e ortográfica.
9 – Logográfico
A criança trata o texto como se fosse um desenho, não atentando ao código de correspondências entre determinadas letras e combinações de letras (isto é, grafemas) e seus respectivos sons da fala (isto é, fonemas). A leitura consiste no reconhecimento visual global de algumas palavras comuns que a criança encontra com grande freqüência, tais como seu próprio nome e os nomes de comidas, bebidas e lugares impressos em rótulos e cartazes (por exemplo, Coca-Cola e McDonald’s) .                                          Capovilla & Capovilla (2004)
10 – Alfabético
O alfabético, com o desenvolvimento da rota fonológica, a criança aprende a fazer a decodificação grafo-fonêmica.No estágio alfabético, as relações entre o texto e a fala se fortalecem. Desenvolve-se a estratégia fonológica, sendo que a escrita passa a ficar sob controle dos sons da fala e, na leitura, a seleção e o sequenciamento de sílabas e fonemas passam a ficar sob controle dos grafemas do texto. A criança aprende o princípio da decodificação na leitura (isto é, a converter as letras do texto escrito em seus sons correspondentes) e o da codificação na escrita (isto é, a converter os sons da fala ouvidos ou apenas evocados em seus grafemas correspondentes).Capovilla & Capovilla (2004)

11- Ortográfico
O ortográfico, com o desenvolvimento da rota lexical, a criança aprende a fazer leitura visual direta de palavras de alta frequência.No estágio ortográfico, a criança aprende que há palavras que envolvem irregularidade nas relações entre os grafemas e os fonemas, com o desenvolvimento da estratégia lexical. Ela aprende que é preciso memorizar essas palavras para que possa fazer uma boa pronúncia na leitura e uma boa produção ortográfica na escrita. Capovilla & Capovilla (2004)
12 - Dificuldade na Compreensão da Leitura
          Problemas relacionados à velocidade, pois a leitura silabada dificulta a compreensão do texto;
          Vocabulário pobre, tanto oral quanto visual, impedindo a compreensão do texto lido;
          Utilização incorreta da pontuação alterando o sentido e o significado do texto interpretação
13- Dificuldade na leitura silenciosa
Comprometimento na atenção, concentração ou um distúrbio psicomotor, podem acarretar:
          Lentidão na leitura com frequentes atitudes dispersivas;
          Leitura subvocal – cochicho (não consegue deixar de emitir sons quando lê)
          Necessidade de acompanhar as palavras com o dedo, régua ou lápis;
          Se perde na frase/texto com frequência, com dificuldades em acompanhar a linha;
          Repete a mesma palavra ou frase várias vezes.

Estratégias e instrumentos para a avaliação da escrita
“A linguagem escrita é uma das múltiplas linguagens de expressão da criança, devendo, com isso, ser tratada como objeto de conhecimento no contexto das demais linguagens.”
Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança elabora hipóteses sobre o sistema de escrita.
- Emília Ferreiro - Evolução Psicogenética
ü      Garatujas  2 anos Fase do rabisco
ü      A partir dos 2 anos começa a imitar o adulto – fase icônica – representação através do desenho
Quando ela percebe que escrever não é desenhar-Hipóteses
ü      Nível 1 - Fase pré – silábica (Não percebem a escrita como representação do falado )
ü      Nível 2 - Fase silábica – Em contato com o material gráfico ela começa a diferenciar a grafia das palavras   a i o u  carrinho (A escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado)
ü      Nível 3- Silábico alfabética  - a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas
ü      Nível 4- Alfabética - Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética.

Tipo de Letra
Está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das chamadas "letras de mão" deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura.Fonte: Revista Nova EscolaEd. Especial Alfabetização

 SINAIS IMPORTANTES PARA A ESCOLA OBSERVAR NOS ALUNOS E RECOMENDAR UMA VISITA A UM ESPECIALISTA – ESTUDANTE
  1. Redução significativa de interesse e atenção;
  2. Redução do rendimento escolar ou presença de transtornos de aprendizagem
  3. Presença de comportamentos de hiperatividade, impulsividade ou desatenção com freqüência maior que o esperado
  4. Abandono de atividades antes desejadas
  5. Retraimento social
  6. Perturbações súbitas do sono (relato da criança ou da mãe) acompanhadas de um dos itens acima;
  7. Reações emocionais violentas;
  8. Rebeldia, birra, implicância, atividades de oposição;
Preocupação ou ansiedade


FALA E LINGUAGEM DA CRIANÇA DE 3 ANOS
  • Aponta 3 cores primárias quando nomeadas
  • Começa a compreender frases relativas à direções, como: “coloque o cubo (debaixo, em frente, atrás) da cadeira. Porém é difícil entender: “ao lado”
  • Executa uma série de 3 ordens relacionadas
  • Conhece seu sobrenome e o seu sexo
  • Pode falar sobre uma historinha ou relacionar uma idéia ou objeto
  • Usa orações empregando 4 a 5 palavras
  • Tem um vocabulário de quase 1000 palavras
  • Repete sons, palavras, frases e orações
  • Pode repetir 2 dígitos e 3 a 4 palavras
  • Pode desenhar um círculo e uma linha vertical
  • Pode cantar músicas
  • É capaz de permanecer em uma atividade por 8 minutos
  • Com freqüência faz perguntas sobre um assunto: “Quê?”
  • Usa formas possessivas, como: “meu”, “minha”, “teu”, “seu”, “de” junto ao nome (ex.: de minha mamãe)
  • Usa formas verbais simples e complexas, tais como: “estou jogando”, “vou jogar”.
  • Usa termos de negação tais como: “nada”, “nunca”, “ninguém”, “nem”
  • Começa a usar orações compostas, unidas por: “e”, “que”, “onde”, “como”
  • Expressa verbalmente fadiga (diz que está cansado)
  • Combina substantivo mais adjetivo
  • Usa: “eu”, “mim”, ao invés do próprio nome
  • Memoriza pequenos versos e músicas



Atividades de estimulação

     Uns dos principais objetivos da creche são o educar e cuidar , devemos ter os cuidados básicos com os alunos, como alimentação, vigia, higiene, sono, e o objetivo de educar, consiste  nas atividades de estimulação, ou seja, preparar a criança para adquirir habilidades de coordenação motora global e fina, percepção visual, auditiva, lateralidade e esquema corporal. São atividades que desenvolvemos hoje, para garantir um melhor aprendizado no futuro. A criança que tem oportunidade de vivenciar tais experiências, tem menos possibilidade de apresentar dificuldades de aprendizagem.  Por que antes mesmo de ter acesso ao lápis e papel, foi trabalhado com está criança o corpo e o  movimento.   

Atividades de estimulação
·        Colocar música , dançar livremente e dando comandos como: abaixa, levanta, senta, gira, pula, grita, mão na cabeça, mão no pé
·        Colocar um objeto longe e pedir para a criança ir buscar e trazer. Durante o trajeto coloque alguns obstáculos ( coisas para desviar, pular...)
·        Sentar em circulo e brincar de passar a bola ( de preferência com música)
·        Brincar de fazer diferentes formas de massinha
·        Brincar de lápis de cera
·        Brincar de pintar com cola colorida...
·        Imitar sons dos bichos
·        Brincar de cobra cega
·        Com uma corda brincar por cima de passar por cima, por baixo, cobrinha...
·        Brincar de pegar o rabo do gatinho
·        Brincar de colocar a mão nas diferentes partes do corpo
·        Brincar de carinho ( abraçar, beijar, andar de mãos dadas, acariciar...)
·        Cineminha alertando-as para formas, cores, diferenças...
·        Andar devagar, rápido e correr
·        Morto e vivo
·        Contar histórias que despertem a criatividade das crianças e elas possam representar
·        Brincar de passar a bola
·        Dançar com musicas educativas
·        Andar de “pedalinho” ou “bicicleta” – usar a música “Pedalinho” de bia Bedran
·        Com um colchonete fazer rolamentos
·        Desenhar círculos no chão e estimular as crianças a ficar dentro e fora.
Obs: Cada atividade deve ser adaptada para cada faixa etária.

Orientadora Educacional

A indisciplina na educação infantil

A indisciplina dos alunos, assim como agitação das salas de aula tem deixado cada vez mais os professores cansados e desanimados e muitas vezes nos perguntamos: “O que fazer?” Para intervirmos de forma correta é preciso compreendermos o que é a indisciplina, e se o comportamento é uma atitude de indisciplina ou uma atitude própria do desenvolvimento infantil.
 Turma com alunos de até 2 anos:

Até por volta dos 2 anos de idade a criança está na fase da anomia,  segundo Piaget, que significa ausência total de regras. Então significa que a criança não é capaz de discernir o certo do errado e a aquisição das regras virá pela formação de hábitos.  Quando uma criança coloca o dedinho na tomada e um adulto pede para não colocar, ela é capaz de sorrir e continuar colocando o dedinho. O melhor é tirá-la deste local.
Outro exemplo: É comum encontrarmos crianças resolvendo seus problemas a base da mordida. Pois é, é o sensório-motor, falando mais alto, ou seja, é o corpo que participa das decisões, já que o cognitivo ( fala e pensamento) não estão preparados para isso.
Por isso a importância da rotina dos horários e atividades. As músicas são um ótimo recurso para garantir a formação de hábitos, tais como: Bom dia amiguinhos! , Meu lanchinho, Oração antes das refeições, Lavar as mãozinhas entre outras.

Fique atenta: Nesta idade, a criança apresenta dificuldade para compreender o sentido semântico das expressões verbais e o que demarca se ela está errando ou acertando é a sua expressão facial e o tom de voz que está utilizando.

Turma com alunos com mais de 2 anos

   Depois dos 2 anos de idade começa o período da heteronomia  moral, segundo Piaget, quando a criança começa a compreender a presença das regras, mas não é capaz de utilizá-la com autonomia, e portanto precisa da presença de um adulto para conduzi-la. A heteronomia aparece inclusive nas atividades do dia a dia, como por exemplo, quando perguntamos as crianças “Quer ir ao banheiro?” quando dizemos “Vamos comer agora!” “Vamos acordar!”  Vamos fazer a atividade! E a criança cumpre a regra na presença da autoridade (professor). Do contrário, não é capaz de fazer sozinha, quando não está na presença do professor. No entanto, é a rotina do dia a dia que vai estruturando as regras e aos poucos as crianças vão adquirindo autonomia ( que é a capacidade de fazer algo ou seguir os combinados sem o professor ficar pedindo).

Como garantir a disciplina na sala:
Rotina:
*Horário para rodinha ( conversa informal sobre algum assunto ).
Chamadinha , hora das músicas.
*Hora para brincar – no pátio ou na sala ( é preciso que fique claro para a criança a hora de brincar ).
*Hora de ouvir história
* Hora de comer 
* Hora do banho
Hora da saída.

Com o tempo os alunos irão perceber o momento para cada atividade, basta o professor ajudar a criança a absorver as regras.

Para as crianças de mais de 2 anos:  Não obedeceu os combinados, então coloque-a no “cantinho do pensamento”. Use a sua criatividade , escolha um cantinho da sala, deixe um tapetinho ou cadeira e explique para os alunos que aquele será o cantinho feio, para quem fizer bagunça, não respeitar os combinados. Utilize uma linguagem apropriada com a criança.  O aluno não poderá ficar no cantinho por mais de 10 minutos, isso dependerá de cada criança. No inicio ela irá chorar e muitas vezes irá levantar, seja paciente e volte a colocar a criança no cantinho toda vez que ela sair sem você autorizar.  E sempre repita para ela: ‘ Você vez uma coisa muito feia, por isso que você está sentada nesse cantinho.”    Converse com a criança sobre o comportamento dela, e diga :”se você fizer novamente, vou colocá-la sentada de novo no cantinho. 
Atenção: É para conversar com a criança e não brigar, gritar ou ser autoritária. 

                                                                                                                          Nathália Belmonte

Orientação - Educação infantil

Eu só posso estar na vida do outro para fazer o bem, para acrescentar, caso contrário, eu sou perfeitamente dispensável."
(Pe. Fábio de Melo)


As crianças têm ido para a creche cada vez mais cedo. Muitas ainda nem falam e passam grande parte do dia olhando as mãos, tentando pegar os pés, sorrindo, chorando, balançando... Essa é uma maneira de explorarem o próprio corpo e se comunicarem com quem está por perto. “Experiências sensoriais e motoras vividas na primeira infância desempenham papel fundamental na formação do cérebro” diz o psicomotricista André Trindade. É por isso que ficar sentada, deitada por muito tempo atrapalha o desenvolvimento físico da criança. Nessa fase, a ação é a principal forma de linguagem, é assim que se dá a interação com o meio e o aprendizado sobre si mesma, e sobre as pessoas que a rodeiam... É preciso pular, rolar, dar cambalhotas, movimentar-se !!!

Sugestões de atividades para crianças de 6 meses a 2 anos

Providencie brinquedos que estimulem as experiências sensoriais e que podem ser feitas com sucatas:

* Objetos dentro de latas coloridas para balançar, papel crepom pecado dentro de garrafa pet transparente. Deixe as crianças manipularem os objetos e observe as suas reações. Para os mais bebês estimulem em várias posições, perto da cabeça, nos pés, atrás da criança, na frente, assim estará mantendo os olhos do bebê ativo. Fique atenta, observe se ele acompanha o seu movimento.
* Estimule a audição da criança trabalhando com músicas. Cante todos os dias para os bebês.
Músicas que falam das partes do corpo. Ao nomear a parte do corpo(cabeça) coloque a mão na cabeça do bebê, mostrando onde fica.
Músicas que possam acrescentar o nome das crianças. Ex.: Perdi o João no mar, não pude mais encontrar, mas a Júlia trouxe o Matheus de presente pra me dar! Outras sugestões: “Se eu fosse um peixinho”, “A canoa virou”, “Fui ao Itororó”.   
* Brinque de esconde- esconde. Esconda com um pano uma parte do corpo da criança. E pergunte: “Onde está o seu pé? Deixe que a criança repita os nomes. 
* Estimule as crianças atravessarem engatinhando no túnel de pano. Encoraje-a a atravessar, mostrando um objeto do outro lado. Coloque objetos dentro do túnel e peça que a criança pegue um objeto. Se a criança pegar o objeto correto, dê os parabéns, bata palmas para ela.
* Brincar de cesta: Coloque um caixa de papelão um pouco distante da criança e incentive-a jogar uma bola de jornal amassado dentro da caixa. As crianças deverão confeccionar o material primeiro.
Deixem brincar com as folhas de jornal, depois de algum tempo peça que amassem e por último fica a pintura, cada criança pinta da cor que preferir. Estimule a oralidade: Diga sempre o nome das cores. Ex.: João escolheu a cor azul! Pinte a sua bola de azul! Parabéns, a sua bola azul ficou linda! Jogue a sua bola azul!  Também pode aproveitar para contar quantas bolas estão dentro da caixa, e quantas estão fora.
* Confeccionar massinha caseira. Deixe que as criança manipulem a massa, cada uma amassa um pouquinho  até ficar pronta. Divida a massa com todas as crianças e distribua palitos de picolé para cortar a massinha.
* Se possível, faça um painel na sala com a foto das crianças. E brinque de perguntar: “ Aonde está o João? Organize as fotos de uma maneira que possa ser modificada de lugar todos os dias, para que os alunos não decorem o lugar da foto.
* Rasgando e colando: Distribua revistas e deixe que a criança observe tudo, depois peça que rasgue pedaços e cole na folha de papel pardo. Incentive a oralidade, caso a criança ache uma gravura, diga o nome da gravura para os colegas Ex.: “Olhem, o João achou um cavalo. Quem pode achar um outro animal?”
* Não esqueça de contar histórias! Estimule a imaginação, leia sempre para os pequenos. Sugestões de histórias: Livros que as crianças possam manipular, que tenham texturas diferentes.
Tenho alguns livros assim, se quiserem emprestado é só avisar!

Ai, que vontade de morder!!!

As dentadas são uma forma de a criança de até 2 anos se comunicar e expressar sentimentos. Saiba como lidar com elas:

A mesma motivação que leva uma criança a morder, faz também com que elas batam. Frustradas pela não capacidade de dominar o ambiente e de manifestar claramente os desejos e as necessidades as crianças mordem e batem. Além disso, uma boa mordida sempre parece resultar numa boa reação: uma criança chorando e um adulto assustado.
Como lidar?  Para que as mordidas sejam evitadas...
  • Estimule situações comunicativas, pois o uso progressivo da fala e de outras formas de comunicação vão aos poucos, substituir as dentadas;
  • Garanta que haja variedade de material, principalmente de escolha para todos, evitando assim as disputas;
  • Esteja sempre por perto na hora das atividades em grupo(compartilhando brinquedos)
  • Se houver uma criança que costuma morder com muita freqüência fique próximo dela. Certamente ficará constrangida com a sua presença e evitará as dentadas.

Mas se as mordidas acontecerem...
  • Antes de tudo, cuide de quem sofreu a mordida e o acolha;
  • Se o que mordeu tiver mais de 2 anos, chame-o para ajudar a cuidar do machucado que causou e assim conhecer as consequências da sua ação.
  • Nunca estigmatize a criança como a mordedora do grupo, ao contrário, ajude-a a mudar a sua  atitude.
  • Ao avisar aos pais de quem sofreu a mordida, não revele o nome de que mordeu, mas explique as providências tomadas. Já os familiares da criança que mordeu só devem ser comunicados se o comportamento se repetir com freqüência. Atenção: Não deixe de fazer a ocorrência do fato. Registre tudo, e sempre!!!
  • Nunca retribua a mordida. Morder em reação a uma mordida, assim como devolver um tapa, pode criar muita confusão para a criança.  A mordida diz a ela é permitido morder alguém com quem esteja zangada, apesar de você está dizendo: “Não morda”.

Limites...
Não existem receitas prontas quando tratamos de educação, às vezes o que serve para uma criança, já não é suficiente para outra. Mas o que temos que ter em mente é que dar limites não significa ser autoritário. A professora precisa ser a autoridade da sala de aula e não ser autoritária.
Então dar limites é...
  • Dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário.
  • Só dizer não a criança quando tiver uma razão concreta.
  • Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas. (combinados da turma).
  • Evitar que a criança cresça achando que todo mundo têm que satisfazer seus mínimos desejos. Quando disser “não”, sustente o não até o final, mesmo que a criança faça pirraça.




Sexualidade
     A sexualidade é natural, faz parte da natureza humana. É uma energia que surge independentemente da vontade do ser humano e se manifesta de formas diversas.
Fique atenta! Quando presenciar a criança explorando a sua sexualidade(masturbar) precisa mostrar que você viu, mas haja com naturalidade, nada de fazer escândalos e repressões. Você deve preservar o desenvolvimento da criança, contendo os seus impulsos, impondo limites quando necessário sem repressões. 
 Se você observar essa atitude com freqüência, saiba que essa atitude em excesso pode ser...
  • Verme;
  • Carência afetiva( passa a ser a única forma de receber prazer);
  • Abuso ou exposição a cenas inadequadas;

Agora, se acontecer na hora do banho...
As crianças de 3 anos começa a se manifestar mais diretamente;
A partir daí a criança explorará cada vez mais seu corpo, vai começar a observá-lo e a compará-lo com os dos colegas. O importante é agir naturalmente e não esquecer de fazer a ocorrência do fato.  Se acontecer com frequência, faremos uma investigação mais profunda para sabermos as possíveis causas, por isso a importância do registro.




" Comece fazendo o necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível"
                                                                                                           São Francisco de Assis       

Espero que essas orientações e sugestões possam contribuir para a sua prática pedagógica abrilhantando as suas aulas.
                                               

                                                  Orientadora educacional
                                                          Nathalia Belmonte  




Atividades com vogais

Atividades Sítio do Picapau Amarelo

Aluno: ______________________________________________

Você sabe o nome desse porquinho?  Leia e descubra. Ele foi batizado com esse nome  porque só possuía um toquinho de cauda. Ele adora comer. Salvou-se de ir para panela porque Narizinho brincava com ele desde pequena.

1- Pinte o nome dele e circule a sílaba que começa com R:
Vamos treinar a escrita:
Ra    Re     Ri     Ro      Ru              R
______    _______    _______   ________   ________ 




Escreva o nome deste personagem:

___________________
 
Quantas letras você utilizou?    _________

Quantas sílabas tem a palavra CUCA?
_________________________
Quais são as vogais? _____________
A cuca é uma personagem muito má. Se ela fosse boazinha
 como seria? Desenhe no espaço abaixo:






Personagens do sítio do picapau Amarelo







NOVAS AVENTURAS
Paródia: Sitio do Pica-pau amarelo( GILBERTO GIL)

CHEGARAM LIVROS NA ESCOLA
SÃO LIVRINHOS DE HISTORIA
HISTORINHA MUITO BELA
APAIXONEI -ME POR ELAS                                   

A PROFESSORA ME INDICOU
E UM LIVRO ME EMPOLGOU
DE UMA TURMA MUITO ESPERTA
AVENTURAS DE UMA BONECA

PARA O SITIO ME MUDEI
AVENTURAS ENCONTREI
ESTOU CONHECENDO UM MUNDO MÁGICO
VIVA MONTEIRO LOBATO !
VIVA MONTEIRO LOBATO !
 

O cérebro do homem

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

TDAH - Orientações e sugestões

Orientações para pais com filhos hiperativos

O que é TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade)?

É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparecem na fase da infância e às vezes permanecem  até a fase adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
Prevalência varia de 3 a 8% da população, 3 a 6% diagnóstica na idade escolar.
Mais freqüentes em meninos.
É um problema complexo que envolvem problemas na manutenção do foco, motivação, concentração, memória operacional e outras funções cerebrais que também são afetadas.
           
A criança com TDAH tem maior chance de ter um atraso na maturação neuronal.

Quais os sintomas da criança com TDAH?

Distração: Não responde, não termina tarefas, não se organiza, evitam atividades que exija muita atenção, perde coisas “esquecido”, distrai-se facilmente.

Hiperatividade: Agita-se, mexe-se muito, levanta-se muito em sala de aula, corre, sobe nas coisas excessivamente, não consegue brincar/ trabalhar em silêncio, fala excessivamente.

Impulsividade: responde as coisas antes de ser solicitado, não sabe esperar a sua vez, interrompe os outros e intromete-se na as atividades dos outros.

O que causa o TDAH?

Fatores genéticos. Problema químico dos sistemas de controle do cérebro que controlam os neuro-transmissores.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.


Fatores ambientais associados:

Os fatores ambientais como dificuldades familiares, complicações perinatais, não são causas, não tem relação de causa e efeito. São apenas associadas como conseqüência ou potencializam o problema.

Como é feito o tratamento do TDAH?

Tratamento medicamentoso + tratamento comportamental

Tratamento psicossocial

Intervenções na escola e na família

Definições claras de expectativas.
Definição do que é aceitável/ ou não aceitável na escola e em casa.
Estrutura e rotina, manter rotina constante.
Deixar as regras bem claras.

As regras precisam ser :

Poucas
Claras


A criança deve fazer parte da discussão e definição dessas regras (participar na elaboração)
Trabalhar a auto-estima, reforço positivo.
As crianças com TDAH também possui características positivas e que não podem deixar de ser valorizadas. Ex: Criatividade, inteligência, sensibilidade,
e a mudança de conduta( melhora no tratamento).

  
Pedagoga Nathalia Belmonte .